Taxa de desemprego encerra mês com menor percentual da história
O nível de desemprego no Brasil caiu significativamente nos últimos meses, atingindo o percentual mais baixo em muitos anos.
O desemprego representa um dos maiores desafios sociais e econômicos de qualquer país, pois impacta diretamente a renda das famílias, o consumo e a capacidade de desenvolvimento sustentável. Quando a taxa se mantém elevada, a economia sofre retração.
Isso aumenta a vulnerabilidade social, já que milhões de pessoas deixam de ter acesso a direitos básicos e dependem de políticas públicas de apoio. Além disso, a falta de emprego formal compromete a arrecadação e reduz a circulação de riqueza, dificultando o crescimento produtivo.
Portanto, acompanhar os índices oficiais torna-se fundamental para entender o momento vivido pela população economicamente ativa. Nesse cenário, os dados mais recentes divulgados pelo IBGE revelam informações importantes sobre a evolução do mercado de trabalho e suas tendências.

Neste artigo, você confere:
Taxa de desemprego é a menor dos últimos anos
O IBGE informou que a taxa de desemprego no Brasil ficou em 5,6% no trimestre encerrado em agosto, repetindo o mesmo índice observado até julho. Esse número iguala a mínima histórica da série iniciada em 2012 e confirma a tendência de recuperação gradual do mercado de trabalho.
Quando se compara com o trimestre terminado em maio, a queda é ainda mais clara, já que naquele período a taxa estava em 6,2%. Ao observar os dados em relação ao mesmo período do ano anterior, nota-se uma redução expressiva, pois em 2024 o índice chegava a 6,6%.
Essa diferença revela que mais pessoas conseguiram voltar ao mercado de trabalho, consolidando um movimento de retomada. Além disso, o resultado veio em linha com as previsões do mercado, já que a mediana estimada pela pesquisa da Reuters também apontava para 5,6%.
A manutenção da taxa em um patamar tão baixo representa não apenas um marco estatístico, mas também um indicativo do comportamento da economia nacional. Isso ocorre porque o emprego formal e informal continuam sendo gerados em proporções suficientes para reduzir a desocupação.
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Mercado de trabalho se mantém forte
O mercado de trabalho brasileiro demonstra resiliência mesmo em um contexto de desaceleração gradual da economia. Apesar da cautela das autoridades monetárias, que mantêm a taxa Selic em 15% para conter a inflação, o emprego continua apresentando desempenho positivo.
Um dos fatores que explicam a solidez do mercado é a combinação de renda elevada e maior formalização das contratações. Trabalhadores com carteira assinada no setor privado cresceram 0,4% no trimestre até agosto, alcançando um recorde de 39,1 milhões de pessoas.
Aqueles que atuam sem registro também avançaram 0,5% no mesmo período, o que reforça a amplitude da recuperação. Além disso, o setor público, especialmente na educação, desempenhou papel relevante ao impulsionar contratações temporárias ao longo do primeiro semestre.
A educação pré-escolar e fundamental contratou profissionais sem carteira, o que elevou em 5,5% a participação dos trabalhadores temporários no trimestre até maio. Mesmo sendo vínculos menos estáveis, essas oportunidades colaboram para reduzir o número de desocupados.
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Comparação com a taxa de desemprego de 2024
A redução observada em 2025 representa um avanço expressivo em relação ao cenário registrado no ano anterior. Entre junho e agosto de 2024, o desemprego atingia 6,6%, o que corresponde a 14,6% a mais do que os 5,6% atuais.
Em termos absolutos, o número de desocupados caiu 9,0% em comparação ao trimestre até maio e alcançou 6,08 milhões de pessoas, o menor contingente da série histórica. Esses dados reforçam a relevância da queda, já que milhões de brasileiros conseguiram voltar ao mercado.
No mesmo período, a população ocupada cresceu 0,5% em relação ao trimestre anterior e chegou a 102,4 milhões de pessoas. Essa evolução, quando comparada a 2024, equivale a uma alta de 1,8%, o que demonstra maior dinamismo nas contratações.
Outro ponto importante envolve a renda média real, que subiu de R$ 3.457 no trimestre até maio para R$ 3.488 no trimestre até agosto, representando alta de 0,9%. Embora o avanço pareça pequeno, ele sinaliza ganho real no poder de compra, o que melhora a qualidade de vida dos trabalhadores.
Quando se compara com 2024, nota-se que a renda também acompanha a queda do desemprego, criando um ciclo virtuoso de mais empregos e melhores salários. Dessa forma, a análise mostra não apenas a queda da desocupação, mas também a melhoria nas condições gerais do mercado de trabalho.
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